encontros
ela se enroscava em mim como se fosse um gato; em meio à minúcias sexuais do beijo, sua boca e curvas entumeciam e ela ondulava em um ritmo que a fazia roçar no meu pau como se me acarinhasse com a pélvis. seus olhos estavam fechados e, a cada leve toque, ela gemia baixo e suave no meu ouvido. aquilo estava me deixando tonto e agonizante.
ela emanava uma energia de desejo de todo o seu corpo e compasso e eu queria abraçá-la e nunca mais largar aquela dança (só talvez até o próximo par), mas antes eu tinha conosco o dever e a loucura de me entregar a ela, pés, rosto, bunda, peito e pescoço, para que fizesse do meu corpo um altar para o gozo e o delírio não-verbal da alma.