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a cada passada larga a boa sorte me imprime o verso da liberdade
como alento do astral, um rodopio fractal vem me levando a leste
pra que eu veja a luz e dela apenas me seduza e me sustente perene

passarinho não dá passada, voa do ninho pra voltar meses depois,
enamorado da vida, essa teia que restialuz e brilha...nos unindo, nos conduz,
em alegria

não tem medo de morte, nem chão que desabe, já sou.
e só se faz assim por que de sonhos teço a coreografia da realidade
de mãos dadas com a tranquilidade de uma melodia sem fim


que emano o Amor ao todo quando te vejo voar

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