o pano do soalho, o suspiro na manhã morna de abril.
o hálito de descrença, o véu da dúvida sobre o que seria uma tarde sem fim.
enxugo o corpo frio, deixo a pele bebendo'sol.
do nu, escorre mel no peito. as mãos incertas, os pés no chão, é quente ou gélido?
saberes reais dançantes e disformes, não posso tocá-los.
penso, penso, o baixar afaga os olhos, vejo dedos.
não é morte ou vida. é passagem. são lugares diferentes, estações desconhecidas.
vejo dedos e sombra. vejo sombra e luz.
é aurora.
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